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Mostrando postagens de 2008

A CASA 2466 (Por Willian Oliveira)

Na zona norte de São Paulo, existe uma casa, onde ela se encontra havia um terreno, que hoje, foi dividido dando origem a lojas e outras casas, porem a casa nunca foi demolida. Para que entenda melhor lhes contarei sua história, uma história antiga, uma tragédia que houve antes mesmo de eu nascer. Anos atrás quando minha mãe não devia ter mais de 14 ou 15 anos, naquela rua, naquela casa, morava uma família, constituída de cinco pessoas, o dono do terreno, sua esposa e seus três filhos sendo um deles ainda bebê. Um dia (não sei lhes dizer qual absolutamente) o dono do terreno entra com uma arma em suas mãos, atravessa o portão, entra pela porta da sala e olha para sua mulher durante demorado tempo, levanta a arma e dispara, um tiro certeiro, as crianças choram assustadas, o pai vai a seu encontro e, sem exitar, atira nas duas, resta apenas o bebê que chora em seu berço, ele vai em sua direção e vê seu ultimo filho, o choro de agudo forte, a cara rosada de tanto chorar, ele pux

VIAGEM ALUCINANTE (CONTO)

Por Michele Mcfadden Estava no meu quarto ouvindo o novo cd do Westlife Face to Face, estava arrumando minhas malas p/ passar o fim de semana em Aguanil e Campo Belo, depois, ia ficar por lá, quando pensei em ligar p/ Marcela, o telefone tocou, era uma chamada internacional, até então eu ñ estava tão encafifada quanto eu fiquei depois da ligação, enfim, o cara falava um espanhol que eu custei entender, a única coisa que eu entendi bem foi p/ eu ligar a tv no canal 22: “Cantor irlandês é seqüestrado por garota estranha quando saía de casa.” O cara começou a falar mais rápido do que já falava eu só escutei alguma coisa “Bryan”, comecei a perguntar desesperadamente por ele, o cara me disse p/ ir até Galway, pensei até em ir de avião, mas, ñ sabia como eu chegaria a Galway, se eu nem sabia como chegar até Dublin, quanto mais Galway. P/ ir p/ Irlanda, primeiro teria que ir p/ Londres, e de lá pegava mais um avião até a Irlanda. O cara disse p/ atravessar a fronteira de carro, mas como?Se eu

O SER DA NOITE (Conto) João Paulo B.

O Ser da noite. João Paulo B. Este relato que vou lhes fazer aconteceu supostamente com meu avô, que sempre jurou pela veracidade do acontecido. Meu avô na época era eletricista da empresa de energia elétrica da cidade e trabalhava no turno da noite. Já passava das onze da noite e a madrugada se adentrava profunda, quieta, somente o som do silêncio dominava, quando meu avô recebeu um chamado no rádio para atender uma ocorrência na área urbana da cidade, prontamente ele foi checar o problema, passado alguns minutos descobriu que o defeito na verdade era a alguns quilômetros dali, já na área rural, como já estava ali naquela hora resolveu ir adiante e resolver o problema. Pronto, estava ele no local do problema junto de mais dois eletricista em fase de experiência, desceram as escadas da caminhonete, pegaram as lanternas e todos os equipamentos necessários, a trilha era um pouco longa mato adentro, até ai tudo bem, seguiram proseando quando se depararam com um senhor que morava nas imed

A ENTIDADE DAS SOMBRAS (Conto) - Ivan M.

A ENTIDADE DAS SOMBRAS Ivan M. Por volta de 1799 a opulenta cidade de Glasgow na Escócia vivia agitada devido ao desaparecimento de várias pessoas, isso ocorria geralmente nas matas próximas ao castelo do senhor Walter Mac Land. Era uma região isolada da cidade, a propriedade do Sr. Mac Land fazia divisa somente com uma extensa mata local e mais adiante a algumas fazendas. O castelo foi construído estrategicamente naquele lugar: à frente era uma planície gramada que permitia avistá-lo de longe, atrás a densa e imponente mata que mais parecia uma muralha. O certo é que ninguém se aventurava naquelas redondezas, mesmo porque a estrada que levava ao castelo não servia de acesso a nenhum outro lugar. O Sr. Mac Land quase nunca saía de sua propriedade, ele era um homem alto, de cabelos grisalhos, barba longa, vestes sempre escuras compostas de capa e turbante. Os criados que serviam no castelo eram oriundos da Índia e somente um dominava o idioma local. Todo esse clima de mistério servi

ESPADA, MAGIA, SEDUÇÃO (CONTO) - Rafael "Iron" Olhaberriet

Espada, Magia e Traição Rafael “Iron” Olhaberriet. Nos descampados do norte no Reino da fronteira, entre as brumas surge um homem, montado á cavalo e de espada em punho, o clima frio o obriga a ostentar uma capa feita da pele de um urso negro, um vento gélido sopra naquela região e faz o rosto do nórdico ser açoitado com a dourada cabeleira, em uma das mãos traz a lâmina tradicional do povo Hiboriano1, larga, pesada, e quase do tamanho de um homem, na outra mão tem o controle das rédeas de sua imponente montaria e as amarras de uma preciosa mercadoria, vidas humanas. O selvagem aesir2 puxa por uma grossa corda sua valiosa carga, são homens, mas não como ele, são magros e fracos, de terras civilizadas do sul. Seu destino é a região montanhosa do reino, lá ele venderá seus cativos e quem sabe ganhe uma boa quantia desta vez, já que traz um feiticeiro que tem contas á acertar com Adamus, um mago que reside na vila de Lucerthan, já o outro é apenas um ladrão de estrada que veio como bônus.

NÃO NASCIDO (CONTO) - Renan de Paula Santos

Não-nascido Renan de Paula Santos – Sailing to Orion - Como pode me pedir uma coisa dessas?! Eu pensei, Ricardo, eu pensei que te conhecia, mas me enganei! - A gente não pode acabar com a nossa própria vida em nome disso! - Isso?! Não é isso?! É uma vida! Eu não vou fazer! Vai ter que me matar porque a menos que eu esteja morta, essa criança vai nascer! ­__________________________________________________________________ - Hey Jou! Tô chegando! Já fez o almoço?... Cara, vai ficar uma merda! Paulo falava gargalhando com o irmão, enquanto se dirigia para a casa dele. Depois que a namorada de seu irmão desapareceu, ele achou que umas férias com seu irmãozinho gêmeo seria muito bom para os dois. Assim que chegou, Paulo foi recebido pelo irmão, Ricardo, com muita alegria, isso talvez fosse diferente na infância quando os dois brigavam como gato e rato. A casa do irmão ficava escondida em uma estrada ladeada por uma floresta com algumas colinas, sua casa ficava entre duas delas

IS MAGAZINE

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IS MAGAZINE - A REVISTA ELETRÔNICA DA IRMANDADE DAS SOMBRAS – NÚMERO 2 Especial: O verdadeiro pai de Frankenstein. Entrevista: Henry Evaristo. Mais: contos, resenhas e poemas sombrios. Baixe a IS número 2 IS MAGAZINE NÚMERO 2 Leia também a IS número 1 IS MAGAZINE NÚMERO UM

UM ESTRANHO NO ESTACIONAMENTO (CONTO)

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Por Carla C. Waltrick Já passava das 23 horas quando Alice percebeu que estava há muito tempo no laboratório de análises clínicas de sua faculdade onde a mesma estagiava. A faculdade nem estava mais em funcionamento, o estacionamento estava vazio, a única presença além da dela no campus, era a do vigilante noturno, que estava totalmente concentrado em seu rádio de pilha que narrava o boletim de esportes. Alice sempre foi esforçada, uma aluna exemplar, concluir o curso de Farmacologia era o seu maior sonho, para isso ela achava que ficar até tarde no estágio era necessário para seu desenvolvimento acadêmico. Era uma noite como as de filme de terror, chuviscava, estava frio e Alice não tinha guarda-chuva. A bela garota de olhos claros e cabelos cinzentos corria pelo estacionamento da faculdade até achar seu carro que estava estacionado no lugar mais longe que se podia imaginar. Entre a corrida, o frio, a chuva e cadernos, o jaleco, relatórios de pesquisa e os óculos caíram no chão... A

A VIZINHA (CONTO)

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A Vizinha Conto de Fernando Messina Richard era um daqueles sujeitos de poucos amigos e isolado, solteiro, vivia confortavelmente em uma bela casa em um bairro nobra da capital de São Paulo, herdara dos pais já falecidos, uma considerável fortuna, sendo assim, ele era um autêntico bon vivant, quando não estava viajando pelo exterior, estava cuidando de sua coleção de carros antigos, tinha dezenas e mais dezenas de carros fabricados entre os anos 30 e 70, Plymonths, Impalas, Cadillacs, dentre outros Apesar de ser um sujeito de fortuna, jovem e bonito, Richard vivia sozinho, não tinha amigos, nem namorada, pra falar a verdade, apesar de morar naquela imensa propriedade, mal conhecia seus vizinhos. Um dia, voltando de um encontro de carros antigos lá em Campos do Jordão-SP, ao chegar a rua de casa, ele se depara a poucos metros do portão, com uma linda moça, vestida de preto e com uma maquiagem pesada, na verdade ele já a tinha visto antes, ela morava ali na região e ele lembrara também